quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Assumindo as próprias limitações

Assumir as próprias limitações pode ser o começo para superá-las. Pois só se pode vencer o que se conhece e o que se enfrenta.

Admitir não ser capaz de tudo resolver e fazer é uma libertação, uma conquista da desobrigação de ter que ser perfeito.
Quem foi que disse que os limites têm que ser ultrapassados e superados?

A sabedoria, talvez esteja na aceitação de não ser possível a excelência atingir.  Quando tudo se sabe e se tem nada mais há por fazer. Não chegar pode ser o segredo de poder continuar a buscar o que não necessariamente se tem que saber o que é. Mais importante do que cruzar a linha de chegada é percorrer o caminho.

A vida é um eterno garimpar pelos diamantes que não se sabe onde e quando encontrar. O importante é saber identificar que o desejo por possuí-los é mais precioso do que propriamente tê-lo.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O Suicídio

O suportar, por mais que possa não parecer, tem um limite como tudo na vida tem.

O que na verdade está se querendo eliminar, quando no extremo do suicídio se chega a pensar ou em uma atitude mais desesperada concluísse o ato?
O objetivo pode não ser a morte carnal e sim se livrar do desespero que sufoca o ser que não tem como de suas amarras se libertar e então se deixa cegar e um fim dá ao que não tem mais como administrar.

É um feito misto de coragem e covardia, um conflito entre o acumulo e a falta de sentimentos que resulta em desistir de ser e um fim querer buscar.
O suicidar é o aflito desejo por solucionar o que não se consegue enfrentar e em uma alucinada tentativa de alcançar alívio dar-se fim a única chance real que há de permanecer na trilha do buscar.

O importante pode não ser conseguir tudo resolver, mas nunca deixar de tentar.
O suicídio acaba com o ser e não com suas limitações de viver.