A vida começa, vive e
acaba. Simples assim. Uma linha a ser seguida, onde o inicio e o fim são certos,
mas o decorrer vai depender de quem a percorre que poderá fazê-la ser reta ou
não.
Pode-se fazer o caminho de
uma extremidade a outra cumprindo o destinado sem surpresas, sem sobressaltos,
sem “riscos” e no final apagar as luzes, sair e dar a missão como realizada. Ou
pode-se querer mais que o previsível e ousar abrir portas não autorizadas, se sujeitar
ao erro e continuar querendo mesmo depois que a luz se apaga.
A previsibilidade leva ao
rumo do infortúnio da mesmice sem susto de escapar da trilha, mas sem nada mais
a esperar do que o traçado na concepção do inicio do começo do fim. Todos os “ses” serão fadados ao despenhadeiro e
levarão junto às emoções não sentidas.
A vida é uma mola que
devolve o que lhe é dado, um espelho que reflete o desejo de quem a olha que
vai depender de como e quando se olha.
Mudar de rumo, torcer a
reta e fazer a curva, pode levar a caminhos desconhecidos, porém surpreendentes
que jamais seriam vividos e sentidos se a ousadia de fazer a curva fosse deixada
de lado dando lugar ao conforto de pela estabilidade da reta seguir.