Saber que o sofrimento
virá, é tão certo quanto que a morte existe e que um dia vai chegar.
Podes passar a vida
inteira sem que um sorriso seja dado, mas ao menos uma lágrima dos olhos
certamente brotará.
Não há de haver ninguém,
seja lá onde for que não tenha sorvido um gole que seja do cálice do
sofrimento, por mais imune que pense ser.
Ele é inerente à vida, não há existência sem
ele. Mas há escolhas, caminhos, atalhos para atravessá-lo e não nele mergulhar
e para sempre querer ficar.
Ele faz parte, mas não é o
absoluto e único fator a reger a história.
Ele chega, mas não tem que
ficar a minar e a manchar o límpido da vida com sua tinta que encarde por onde
quer que passe.
Sinta-o, deixe-o entrar
até as entranhas, mas depois o jogue fora. Permita que ele se vá, não queira
segurá-lo como amuleto de proteção de futuros infortúnios. Poderá estar
correndo o grande risco de acumular amarguras emaranhando-se ao ponto de não
mais poderes escapar e sucumbido terminar por ficar.
Oi Bia, concordo com você. Não devemos guardar nada que aparentemente foi um mal para nós. Muitas vezes, o sofrimento serve de aprendizado para nossa vida. Guardemos apenas isso e joguemos fora todo o resto.
ResponderExcluirBeijos.
Bira
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