Os objetivos são objetos
de cobiça, passa-se a vida a procura de poder atingi-los e alcança-los. São
vistos como verdadeiros tesouros, alvo da conquista mais querida e merecida.
E quando finalmente são
alcançados, o que fazer? Como encarar o dia seguinte da conquista do tão
almejado alvo?
O caminho de busca do
objetivo ao mesmo tempo em que pode ser desgastante, pode dar proteção e abrigo
as fraquezas advindas do medo de não atingi-los, ou o de não saber o que fazer
com eles quando alcançados. Tal amparo, por vezes é tão acolhedor, que pode
levar o SER, de uma maneira inconsciente, a estender ao máximo o caminho por
receio de ao chegar ao fim e o objetivo atingir sentir-se perdido sem mais nada
ter por conquistar. Daí cabe-se pensar que o mais importante é sim o caminho e
não a linha de chegada, mas não deves por isso ao pódio não querer chegar,
porque a vida é feita de várias chegadas e não é porque atingiste uma que não
podes ir à busca de outras mais.
O objetivo alimenta o sabor
da conquista, mas amedronta. É tido como o fim da linha, o termino da missão,
como se alcançá-lo desse por terminada a possibilidade de futuras conquistas.
Os objetivos deveriam ser
o combustível de continuar a seguir e não um marco do encerramento.
Ter objetivos alimenta o
viver, estimula e ilumina o olhar da procura, fortalece a superação das
dificuldades.
Ter objetivos é estar
vivo, morre-se quando se deixa de tê-los.
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