terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Nada muda

O tempo passa, mas nada muda, pode até dar uma mexidinha, mas não se altera.

Esta semana encontrei com amigas de anos atrás que já não via há muito tempo e por incrível que pareça foi como se o tempo não tivesse passado. Estávamos, é claro, mais velhas... quero dizer: com os cabelos pintados, sabe aquela máxima: “mulher não fica velha fica loura”, pois é. Enfim, as marcas do tempo são inevitáveis, por mais que o mundo da cosmética tenha evoluído, graças a Deus, e nos ajudado durante o decorrer dos anos, mas dava para notar que não éramos mais as adolescentes de anos atrás. Mas se fosse possível chamarmos aquelas meninas, que um dias fomos, para observar nosso encontro, duvido que tivessem alguma duvida de quem se tratavam, um pouco mais maduras, mas as mesmas pessoas.
Os mesmos comportamentos, trejeitos e afinidades, tudo aflorou no instante em que nos vimos como um toque no tempo adormecido durante todos os anos que ficamos distantes.

Cada uma com sua bagagem, sua história, dificuldades e felicidades vividas, mas com a mesma energia que nos aproximou no passado e foi como se tivéssemos voltado aos anos dourados da adolescência.
Mas o tempo, cruelmente, mais uma vez passou e quando demos por conta já era hora de ir, de retornar as vidas construídas fora daquele universo de memórias e recordações tão docemente revividas naquele curto momento. Partimos com gosto de pouco e de querer mais, mas com a certeza que o tempo urge, mas que nada muda, a vida vai e vem e ao retorno dos sentimentos retorna.

2 comentários:

  1. Q lindo, Biah!! Foi assim q senti tbm - todas nós conservamos a essência, nenhum revés foi capaz de embotar o que verdadeiramente somos! Os olhos com o mesmo brilho de quem não parou de sonhar... As almas afins são assim, como bem disse no texto, no (re)encontro o tempo é como o vento - é só movimento. Vamos manter nossos encontros q foi um banho de ocitocina e de neurotransmissores, como a dopamina, serotonina... Faz bem p saúde!! bjs

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