Palavra pequena, difícil
de ser dita e de ser executada como simplesmente uma expressão do que não se
quer fazer. Na maioria das vezes está atrelada a uma postura negativa causando
contrariedade ao receptor e mais ainda se o emissor não tem o costume de
oferecê-la em demonstração de seu real anseio e quando o faz causa um espanto
como se estivesse ferindo a quem a resposta é dada que acha estar sendo desprezado
por não ter suas aspirações atendidas e não percebe ser somente a declaração da
vontade de quem a está oferecendo e nada tem a ver com rejeição. O “não” está,
erroneamente, associado ao desprazer de satisfazer o desejo alheio, quando deveria
ser apenas a resposta a um questionamento proposto.
Dizer “não” é difícil, porém
libertador, mesmo que para isso tenha-se que passar do posto de “bonzinho”, a
quem a todos atende e agrada muitas vezes em detrimento de suas próprias aspirações, para o de “malfeitor” que apenas quer satisfazer a si próprio.
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