segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Mulher...

Não sou feminina, nem sou feminista, sou mulher.

Uma mulher que chora sem motivo aparente, que dá gargalhadas de alegria e de pânico, que uma hora quer uma coisa e no instante seguinte deseja o oposto. 

Que acorda magra e dorme gorda .

Uma mulher que se sente morta, fria para sempre e ao toque do seu amor arde de desejo com a libido no céu. 

Uma mulher que não segue dogmas e sim o instinto, o faro do animal fêmea que a habita.

Acorda chata e dorme com a paciência dos anjos.

Um ser inconstante como a própria natureza.

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