Olhar pelos ombros do meu passado, puxar o tempo de volta e corrigir os erros que hoje me corroem a alma.
Sento no chão de minha dor para chorar pelo mal feito que não tenho como mudar.
Apunhalei-me pela frente, cara a cara sem ver a quem feria. Sinto a dor da fenda aberta pela haste que eu mesma cravei.
Nada a fazer,
Só me resta deixar o sangue da mágoa secar, a ferida cicatrizar e com ela conviver sem me deixar por ela sucumbir.
Aprender a viver sem uma perna, sem cair do alto do corpo. Equilibrar-me no espaço que me resta e fazê-lo ser maior do que o vazio da falta.
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