Ser um “ser” no Universo
sem saber quem és e muito menos se realmente és.
Ser é óbvio, mas saber o
verdadeiro posicionamento nem sempre é tão claro.
Estais no centro, no teu
centro, que gira em busca dos porquês e das razões.
Oh... pobre de ti que
queres ser, sem se importar se podes ser o que queres ser.
Queres o mundo? Mas que
mundo será que te queres? É legítimo teu anseio, ou apenas estás a construir um
atalho para do campo real poderes fugir e emergir do caos sufocante que vives e
não podes mais suporta? Podes sair pela porta, mas não pela fresta de tua mente
que tentas no desespero abrir para salvar-te do abismo de tua existência.
Afinal quem és tu? O que
queres provar e a quem?
Procuras, foges, pensas
achar e mais perdido ficas em busca do teu ser e no desespero entras no negro
labirinto da medíocre e estúpida certeza torta de quem se acha onipotente e
absoluto.
Ah... pobre mente, fria e
vazia, perdida na vastidão ilusória dos seres solitários que se acham presos na
eterna teia da razão inflexível que sufoca e os impede de desfrutar da verdadeira e sábia
razão de viver.
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