quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Lado A, Lado B e mais alguns...


Não adianta dizer que você não tem. Todo mundo tem dois lados, quiçá três, quatro, ou mais, vai saber.

Faces de opiniões distintas por vezes de naturezas opostas que desnorteiam o ser o puxando de um extremo ao outro dificultando sua decisão.

 Sempre haverá mais de uma resposta para qualquer que seja a pergunta e quando depois de muito pensar e escolheres uma, vem algum outro lado que não foi consultado querer opinar e aí pronto, começa tudo de novo outra vez. Mas é essa inconstância que alimenta a angustiante tarefa do viver que por si só já é regada de pura ansiedade e inquietude.

A vida clama pela falta de coerência, pela dúvida. Quem tem certeza não tem nada. Nada é tão definitivo que não possa ser alterado.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Morte, Vida

Tudo um dia chega ao fim! Mas o que é o fim além do inicio de um novo recomeço? Tudo passa, a vida se vai e ficam as lembranças, a sabedoria de uma vida bem vivida. Não há como prever o fim, por isso Coma, Beba e Viva intensamente, porque passaras muito tempo morto. Viva a vida e salve a morte!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

O Hoje

Hoje é tempo presente, inadiável e intransferível.

O que não viveres hoje jamais viverás amanhã por mais parecido que possas achar que seria.

Na vida nada se repete ou tão pouco pode ser adiado. Tudo passa com a velocidade dos acontecimentos que não são possíveis de serem brecados ou amortecidos. Não há como adiar o tempo ou querer pular etapas, guardar dias na gaveta para vivê-los depois.
O hoje tem energia própria, como o amanhã e o ontem também têm cada um em sua frequência e sintonia que não se misturam nem se transferem.

O hoje jamais voltará. Nem suas lembranças serão iguais, pois já terão o valor latente do passado que é o tempo em que estarão presentes.
Ficar a correr atrás do hoje perdido só servirá para permanecer a desperdiçar todos os outros hojes que virão.

“Hojes” não vividos são dividas que não se pagam. Melhor jogar fora e buscar o que se pode ter no hoje de hoje no lugar de querer procurar no hoje do passado que nunca irá voltar.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Quando se alcança os objetivos


Os objetivos são objetos de cobiça, passa-se a vida a procura de poder atingi-los e alcança-los. São vistos como verdadeiros tesouros, alvo da conquista mais querida e merecida.

E quando finalmente são alcançados, o que fazer? Como encarar o dia seguinte da conquista do tão almejado alvo?

O caminho de busca do objetivo ao mesmo tempo em que pode ser desgastante, pode dar proteção e abrigo as fraquezas advindas do medo de não atingi-los, ou o de não saber o que fazer com eles quando alcançados. Tal amparo, por vezes é tão acolhedor, que pode levar o SER, de uma maneira inconsciente, a estender ao máximo o caminho por receio de ao chegar ao fim e o objetivo atingir sentir-se perdido sem mais nada ter por conquistar. Daí cabe-se pensar que o mais importante é sim o caminho e não a linha de chegada, mas não deves por isso ao pódio não querer chegar, porque a vida é feita de várias chegadas e não é porque atingiste uma que não podes ir à busca de outras mais.

O objetivo alimenta o sabor da conquista, mas amedronta. É tido como o fim da linha, o termino da missão, como se alcançá-lo desse por terminada a possibilidade de futuras conquistas.

Os objetivos deveriam ser o combustível de continuar a seguir e não um marco do encerramento.

Ter objetivos alimenta o viver, estimula e ilumina o olhar da procura, fortalece a superação das dificuldades.

Ter objetivos é estar vivo, morre-se quando se deixa de tê-los.