Ando pelas ruas e me pego a
observar os transeuntes que vão e que vem. Alguns com a pressa da busca, outros
com a calma do tempo por preencher, cada um com sua história, dúvidas e
anseios. E sempre fico olhando para todos eles, como uma mera espectadora,
querendo, se possível fosse vê-los por dentro, tentando ler o “livro” da vida
de cada um, entrar no universo único que cada ser é dono e senhor absoluto e que
ninguém pode adentrar. E no meio de minha procura insana coloco-me a parte do
mundo como se a ele não pertencesse e pudesse simplesmente assisti-lo e
decifrar os enigmas que passam diante de meus olhos.
São vários mundos
misturados em um só, que não se juntam nem se separam. São vidas que se cruzam
sem que nunca tenha, sequer, se olhado e passam lado a lado sem comoção, sem
apreço, sem nem um olhar de esguelha e com uma frieza capaz de congelar a
própria insensibilidade.
Seres aflitos perdidos no
meio da multidão que cumprem sua trilha reta e rígida e com seus antolhos se contradizem
com a necessidade urgente de exterminar a solidão sufocante e crescente que
contamina os que seguem sem olhar em torno.
Obrigada amiga querida por mais essa crônica.
ResponderExcluirFico aguardando para ver toda semana uma crônica nova.
E terapêutico observar as pessoas indo e vindo.
Muito sabia sua colocação do mergulho interno de cada um. Muitas vezes nem percebendo as coisas mais simples.
Muito oportuna sua crônica.
Mais uma vez PARABENS
Beijos
Cleni
Cleni,
ExcluirObrigada!!!
É Muito bom receber seus comentários!!
bjs