Poderia dizer que já nasci adulto e com todas as prerrogativas que isso envolve. Por um longo tempo julguei que ocupava um lugar importante entre os mortais, um posto nobre com direito ao falso mérito de tudo poder resolver. Pulei etapas que jamais terei a oportunidade de resgatar.
Hoje sinto uma grande inveja da irreverência e até de uma dose da irresponsabilidade e do sentimento de vida eterna que essa idade traz. Mas como ainda estou cruzando a trilha posso deixar essa capa de “adulto super poderoso” de lado e vestir a que eu quiser viver.