Meus silêncios gritam pelas certezas que não possuo, não vejo,
-não quero ver,
-não quero ter-
certezas para que?
Certezas se aprisionam em definições. Quero a dúvida, me perder, andar sem chegar, voar sem aterrizar.
Quero cair, arranhar, sangrar, sentir a dor da imperfeição, escrever e apagar quantas vezes se fizer presente a dúvida que me move a seguir na busca do que não tenho ideia do que seja, mas alimenta meu ser ávido de viver.
Desconstruí uma forma pré-moldada do meu eu, tão engessada, mas tão “perfeita” que nem sentia a paralisia causada. Padrões pre definidos , amarras sem no, prisões sem grades…
entorpecimento de uma mente livre que acreditava ser presa, mas presa por quem?
Onde será que estavam as chaves da prisão sem grades?
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