Quando
o limite do querer se funde com a culpa da obrigação de ter que fazer.
Quando
não é possível separar o desejo do sentimento de dever.
Por
mais que se queira não se é capaz de distinguir sentimentos tão distintos,
porém tão capazes de se sobreporem.
Sempre
haverá uma satisfação a dar, uma resposta a fornecer, uma tarefa a cumprir,
quando não se é capaz de dizer não e se achar desobrigado a ter que agradar a
todos. Nunca será o suficiente quando se crê que se deve ao mundo, pois a
dívida será do tamanho da "culpa" e por isso implacável, por que o
cobrador é impagável, tem várias vertentes e é o mais cruel de todos, você.
Por
mais que se faça, sempre e invariavelmente, estará devendo, um mar de pura
frustração e dor que não tem remédio nem tão pouco um fim. Sofrimento eterno na
busca que não finda nem ameniza, pois não há quem possa te absolver a não ser o
seu próprio eu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário