Vem de dentro e como uma lança afiada aperta e espeta o peito e sangra a alma, que chora sem saber por que, mas chora.
Maldita seja angustia que embaça e tonteia o ser que se vê no desespero de não ter para onde ir e tenta fugir sem saber do que. O aperto no peito cresce e amarga-lhe a boca como se fel estivesse a provar e quanto mais tenta livrar-se mais preso se vê nas teias invisíveis e obscuras da angustia que parece sentir prazer em lhe torturar.
Ela é viscosa, escorre pelo corpo e com um tiro certeiro penetra o coração fazendo dele seu escravo, roubando-lhe as energias e calor para servir-lhe de alimento.
Maldita angustia!
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