Sinto
esse momento como se tivéssemos esticado a corda ao extremo e o mundo puxou e
disse: agora parou, chega.
Estamos
fazendo parte de uma era da humanidade que vai ficar na história, registrada nos
papiros do sempre, para nunca mais ser esquecida.
A situação
é muito grave, de acordo com os relatos dos profissionais da saúde, e ninguém melhor que eles, nossos anjos, podem realmente falar. Temos que fazer a nossa
parte no que diz respeito ao isolamento em nossas casas e esperar essa fase
passar.
Mas
voltando ao inicio do texto, onde cito a questão do mundo ter puxado a corda,
quero dizer que temos a oportunidade em nosso isolamento social, embora forçado,
mas de grande valor, de revermos nossos conceitos, pessoais e coletivos. Estávamos
vivendo em um mundo que cada vez mais se tornava egoísta desrespeitoso com o próximo
e solitário. Um lugar que andava a passos largos para um deserto de emoções,
com seres cada vez mais afastados embora habitantes de um planeta de superpopulação.
Talvez esse freio se fez necessário como uma chamada para voltarmos o olhar e
procurar dentro o que tanto corríamos em buscar fora e não conseguíamos achar.
Aproveitemos
a oportunidade para rearrumar nosso interior, desfrutar da companhia dos que estão
perto e lembrar dos que estão longe. De fazer o que passamos a vida adiando com
a desculpa da falta de tempo o que agora nos foi dado de forma compulsória.
Que
possamos nesse difícil momento, mas também de oportunidades, rever, avaliar e separar
sentimentos e atitudes só ficando com o que realmente faz a diferença para
vivermos uma vida de mais amor, mais união.
Essa
fase vai passar, com certeza, vamos trabalhar para sair do outro lado melhores
do que entramos, façamos uso das circunstâncias em nosso favor.
Talvez,
quem sabe, essa não seja a oportunidade da humanidade se humanizar, se
aproximar mais de sua essência. Quem sabe, realmente, tivéssemos de nos afastar
para valorizar a aproximação.
Vamos
aproveitar a vida com o que ela nos está oferecendo, vivendo um dia de cada
vez, mas sugando o máximo que ela pode nos dar. Vamos transformar todos os
nossos dias em sábados a noite. Vamos colocar uma roupa bonita, ligar uma boa música
e dançar como se estivéssemos em uma festa em nossas casas internas e dançando
com nossa essência, nosso eu desfrutado o que temos de melhor a nos oferecer.
Vamos
entrar na onda da vibração coletiva da positividade. Juntos somos mais, o mundo há
de sobreviver e viver dias melhores.
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