quinta-feira, 27 de outubro de 2011

As pessoas mudam pelos encontros

As pessoas mudam pelos encontros... Será?
Será que mudam ou se redescobrem, assumindo vertentes até então temidas e por isso escondidas?
Os encontros podem gerar a energia para que as “mudanças” se revelem, mas não para criá-las, se aparecem é porque sempre existiram apesar de ocultas.
Os encontros dão a mão as “mudanças” e a ajudam a sair da clausura que a falta de confiança as colocou.
Os encontros veem com os olhos do coração e sentem com a energia da alma, por isso podem fornecer a luz para que as “mudanças” sejam reveladas e apresentadas com o brilho e frescor de novidade.
Os encontros capazes de realizar “mudanças” são os de alma que se procuram mesmo sem saber, mas com a certeza de que um dia se encontrarão.
As pessoas mudam pelos encontros, ou se deixam revelar em sua mais pura e crua essência fortalecida pela vitalidade que os encontros lhe fornecem aconchegando os seus “eus” aprisionados em seu próprio eu?
Os encontros transformam ou libertam? Criam ou revelam?
Nada do que não existe pode ser descoberto.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Fabula - Os tubarões ladrões -

Esta Fabula foi escrita por um menino de 11 anos chamado Caio, que está descobrindo o mundo mágico da escrita e me pediu para colocar seu texto no meu blog, o que faço com muito prazer.


Os tubarões ladrões


Um dia o delegado do mar Sr. Golfinho recebeu uma reclamação de um peixe que o disse que uma quadrilha de tubarões o havia atacado de noite. A partir desse dia, o Sr. Golfinho saiu procurando os ladrões. Sr. Golfinho era um delegado muito sábio. Sr. Golfinho saiu para procurá-los mar a fora. Sr. Golfinho saiu com sua equipe e um de seus policiais avistou um navio velho onde exatamente estava a tal quadrilha e falou: - senhor, tem um navio abandonado ali. Sr. Golfinho achou interessante e foi lá ver e quando estava chegando bem perto falou para sua equipe: - um grupo vai por trás, outro grupo vai pelo lado esquerdo, um outro pelo lado direito e um vai pela frente. A quadrilha escutou quando os policiais estavam entrando. Tinha um tubarão mais burro e os outros tubarões falaram assim para o tubarão mais burro:- José vai lá ver o que houve, porque ouvimos um barulho lá no meio do navio. E o burro foi lá. A intenção dos outros era enganá-lo e José foi preso. Muitos anos depois José saiu da cadeia e foi falar com o delegado que tinha gostado muito do trabalho dele e o pediu para ser um de seus policiais e o delegado aceitou. Alguns dias depois o Sr. Golfinho saiu com sua equipe para ir procurar a quadrilha mais uma vez, e com eles estava o tubarão José que disse para o delegado que sabia onde a quadrilha se escondia e o delegado foi lá com sua equipe e a quadrilha estava lá e o tubarão José levou todo o credito e o delegado passou a ser tenente.


Moral da história: Quem com ferro fere, com ferro será ferido.


Caio Tannuri

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Inércia

A inércia é o descanso da mente e não o descaso do corpo.

Parar, até mesmo de pensar, por vezes pode ser o combustível para mais longe se poder chegar.

Estacar para continuar, para revitalizar, para viver.
O silêncio faz parte do som.

Tomar fôlego, se alimentar de energia para seguir e descobrir. Descobrir as respostas das perguntas que ainda não podes fazer.

A inércia é necessária para não desistir de o objetivo alcançar, mesmo que não se saiba qual.

O fervilhar das idéias vem do fogo brando que se alimenta da quietude do ser que de alguma indolência precisa para se fazer ser.

Calar para ouvir a voz do coração e por ele se deixar guiar.

Antes de voar, é preciso encasulado ficar a espera de o Universo poder conquistar com a força do não querer desistir de tentar.

A inércia faz parte do todo.