segunda-feira, 30 de junho de 2014

A Festa

A festa, ah a festa... Quantas coisa para ver, buffet, decoração, música, figurino, bolo, salão... nossa não dá nem para respirar e então chega o grande e aguardado dia e a ansiedade para que tudo esteja impecável sem um senão sequer e como num piscar de olhos a festa termina e o pobre anfitrião fica com aquele gosto de pouco: “- Puxa não aproveitei nada, acabou...”
A festa em si passa como um raio, como um gozo de prazer que leva o ser ao ápice da satisfação e desaparece feito fumaça deixando gosto de quero mais. Talvez o mais importante seja viver a “verdadeira festa” que está contida nos preparativos, na agonia estimulante que antecede o evento. Nada mais prazeroso do que a angustia da espera por algo que muito se quer realizar. É uma expectativa que dói e faz feliz ao mesmo tempo, é um sofrimento bom, mas tênue, por isso frágil devendo ser vivido intensamente em todas suas minúcias sem nada deixar escapar, porque quando a lua se puser dando lugar ao sol, somente lembranças e recordações irão restar.


E vamos à festa!!