sexta-feira, 21 de junho de 2013

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Quando era criança, achava que o mundo era grande o bastante para ser impossível todo ele conhecê-lo, que o tempo era infinito e que o bem sempre venceria o mal incondicionalmente, sem que nada precisasse ser feito para tanto.

Pois bem, foi crescendo e começou a achar que o mundo era grande, mas não tanto, que o tempo era muito, mas não infinito, mas sobre o mal continuou com as mesmas convicções de que o mocinho sempre venceria no final.

Mais uns anos se estenderam e o mundo ficou pequeno, o tempo escasso e veio a certeza de que as atitudes fazem a diferença, que não há vencedor entre o bem e o mal e sim respostas e consequências que serão dadas em de acordo com os caminhos seguidos e as atitudes tomadas, que a vida é árdua, mas é bela.

E os anos continuaram mais e mais e a vida viveu a cada dia, o mundo voltou a ser grande, o tempo retornou ao infinito, as respostas suplantaram as perguntas feitas durante todo o seu viver e ela se foi no vento.

O vento sobrou, rodou o mundo na sua grandiosidade e na infinidade do tempo e voltou e ela com ele retornou, olhou, sentiu e gostou e escolheu recomeçar tudo de novo outra vez de um jeito único que cada existência tem.

Nada é igual, mas tudo se repete.