segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Por que?

Por que sofrer pela dor sem causa?

Por que ficar presa nas amarras do passado e deixar as promessas do presente serem somente lembranças no futuro?

Por que perguntar o que é sabido não ter resposta?

Por que pular no abismo quando basta dar um passo atrás?

Por que ter prazer em sonhar e medo do sonho realizar?

Por que de tantos porquês sem respostas e ainda assim permaneces a perguntar? 

Por que? 

terça-feira, 23 de maio de 2017

Gratidão

Gratidão a palavra da vida!
Gratidão por tudo.  Gratidão pela alegria, gratidão pela dor, gratidão pela dúvida, gratidão pela oportunidade de estar e de ser. Cada tempo, seja a fração que for, é a oportunidade de fazer acontecer.
Gratidão é a palavra!

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Tudo está da maneira que tem que estar e no devido lugar

Tudo está da maneira que tem que estar e no devido lugar, nada poderia ser diferente do que foi até agora, o que passou já foi, nada a fazer a respeito. A única coisa a atingir ruminando o passado são sentimentos impossíveis de serem digeridos.


Esqueça o passado, não corra atrás do futuro, somente viva o presente da melhor maneira que puder para amanhã não ocupar o mesmo lugar de agora, o de tentar reescrever o impossível.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Relações humanas

Há muito tempo venho observando a deterioração das relações interpessoais, claro que isso não é uma regra e ainda bem que não é, mas a forma como o ser humano vem se tornando cada vez mais impassível ao que ocorre ao seu redor, me choca. 

Pessoas cada vez mais frias e indiferentes, vivendo em seus universos solitários com seus antolhos, uma verdadeira legião de seres que só olham para o próprio umbigo.

Por outro lado, contradizendo toda essa apatia humana, temos uma crescente população carente de atenção. Será que podemos atribuir o desinteresse pelo próximo àqueles que tentam guardar para si o que julgam não serem capazes de conseguir? Armazenando atenções e sentimentos em um reservatório para uso próprio? Será que as pessoas que mais demonstram insensibilidade são as mais necessitadas de cuidado, as que se sentem incapazes de obter um olhar para si? Será que o descaso para com o outro é um grito de socorro para ser incluído num mundo do qual não se sente parte? Mas também temos a questão de quem não sabe receber, talvez por isso sejam tão carentes, ficando cada vez mais vazios de sentimentos e impossibilitados de se doar. Talvez sim, talvez não...

Que mundo é esse onde quem tem o alimento não doa porque não sabe e quem tem fome morre porque não tem quem dê? O fato é que as relações humanas estão cada vez mais frágeis, o ser humano está cada vez com menos humanidade.

Que mundo é esse que estamos formando?

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Qual é a hora?

Essa pergunta serve para iniciar uma infinidade de conversas, mas quero falar agora de um dos questionamentos, tenho certeza, ocupa grande parte dos pensamentos da vida adulta de um indivíduo. Qual a hora certa de usufruir da poupança que se fez para o futuro? Quando começa o futuro?


É fácil, nem que seja só em termos de teoria, passar aos jovens os conceitos de previdência, de que é fundamental ou pelo menos aconselhável que se faça uma reserva para o futuro, até ai tarefa tranquila. Mas como saber a hora certa de realmente executar a segunda parte do manual de sobrevivência no futuro? A hora de desfrutar do que se construiu?

Será que é preciso ficar velho, sem condições de não mais gerar receita para enfim poder ter o direito de começar a fazer uso do dinheiro e mesmo assim com receio, sempre com medo, achando que ainda não é a hora, que tem que seguir juntando para uma eventualidade? Achando que viveremos eternamente esperando por um amanhã que não chega nunca, até o dia que a funerária bate a porta e o inventário vai cuidar da tão preciosa poupança.

Difícil saber a hora certa, impossível determinar o momento exato. Que diabo de futuro é esse que não chega? Que bendita hora certa é essa que nunca é a adequada? Um viver no futuro inatingível da perfeição, um dia que jamais vai amanhecer. Uma angústia de querer acertar o centro do alvo mesmo sabendo ser impossível.

O receio pode ser tão grande, que nem paramos para colocar as contas na ponta do lápis e ver quanto representa o que na realidade temos em nosso “tesouro do futuro”. Mas medo de que? De ver que o futuro chegou? Medo de viver do outro lado do Arco Iris? Medo de construir novos futuros?

Nunca vai estar perfeito, sempre vai faltar alguma coisa.


Temos excelentes ensinamentos de previdência para o futuro, agora estamos precisando de quem nos ensine quando é que esse tal de futuro chega. Alguém que puxe o sinal para descermos na estação do presente, desembrulha-lo e finalmente começar a usa-lo.


Não é preciso morrer hoje para viver amanhã.