segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Parabéns com amor

O aniversário é teu, mas o presente é meu, por poder compartilhar das tuas alegrias, dos teus medos, das tuas conquistas, das tuas dúvidas, das tuas vitórias... da tua vida.

Amo-te com todo meu sentir, com todo meu querer, com todas as minhas veias que pulsam com o sangue que faz meu coração bater de amor e meu corpo arder de paixão por ti. Amo a tua ternura, o teu brilho, o teu ser, amo-te como és, sem tirar nem por. Não me perguntes se te amaria se fosses diferente do que és, não saberia responder-te, porque outro ser eu também haveria de ser.


Feliz aniversário!!


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Deixe...

Venha sem pensar, venha sem medir, sem ponderar, sem dizer, sem fugir.

Simplesmente deixe que tua mente mergulhe no mar das aspirações e nade ao encontro de tu mesmo sem critérios e sem analise se irás chegar ou não, vá.

Deixe-se penetrar pela avidez da vida sem aparar as sobras, permitas sua entrada, por inteiro e sintas seu fervor queimar-te a alma.

Só saberás o bem que calor proporciona, se fores capaz de seu fogo suportar.

Deixe a emoção brotar, sem que dela tenha que fugir.

Deixe a dor fluir e lubrificar teu ser com fruto de teu choro.

Deixe o luto seguir seu rumo para que se dê por sanado e ao estado de alegria poder retornar.

Deixe a vida viver e a morte morrer.

Deixe que o Sol brilhe na noite e a Lua ilumine o dia.

Deixe o mundo virar de ponta a cabeça para que possas dele gozar.

Deixe que a surpresa venha para que possa te tomar pelo avesso e rir do teu espanto.


Deixe...


Deixe tudo para que o nada não venha e te mate de vazio.


Deixe!

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Ela voltou...

 Até que enfim você chegou!

Já estava achando que não vinhas mais.

Fiquei acordada a noite toda te procurando de todos os lados e nada.

Olhei em todos os cantos do meu ser a tua procura e quando já estava quase desistindo você ressurge das cinzas do persistir.


Que bom te ver outra vez, esperança...

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

O Sol da alma

 O Sol da alma me esquenta o coração e me faz sentir a emoção de estar vivo.

Dele emana a energia que preciso para levantar todas as manhãs e me sentir vivo e pronto pelo meu mundo lutar.

E é graças a ele que não desisto mesmo quando olho e não vejo caminho ao redor.

Ele é a estrela do meu viver, é dele a luz que ilumina meus olhos os fazendo ver a melhor saída.

É dele que fluem as energias para que a noite não seja o termino e sim o intervalo necessário para um novo dia começar com vigor e vontade do recomeço.

O Sol da alma me faz estar vivo com vontade de viver e de seguir até onde nem eu mesmo sei que vou chegar.

Angustia

Vem de dentro e como uma lança afiada aperta e espeta o peito e sangra a alma, que chora sem saber por que, mas chora.

Maldita seja angustia que embaça e tonteia o ser que se vê no desespero de não ter para onde ir e tenta fugir sem saber do que. O aperto no peito cresce e amarga-lhe a boca como se fel estivesse a provar e quanto mais tenta livrar-se mais preso se vê nas teias invisíveis e obscuras da angustia que parece sentir prazer em lhe torturar.
Ela é viscosa, escorre pelo corpo e com um tiro certeiro penetra o coração fazendo dele seu escravo, roubando-lhe as energias e calor para servir-lhe de alimento.

Maldita angustia!

Ando

 Ando sem saber por onde nem para onde.

Ando sem destino sem rumo sem curso.

Ando ao encontro.

Ando sem saber por que nem para que.

Mas ando.

Ando sem respirar, sem pensar.

Ando para não parar.

Ando para me sentir vivo.

Ando para chegar, não importa aonde.

Ando pelos corações pelas mentes, não importa de quem.

Ando sem saber por que, mas ando.

Ando para não parar, para não pensar.

Ando, ando, ando...

Ando, mas não quero chegar, quero andar.

Ando por um fim, mas não sei qual. Não importa.

Ando por idéias não por caminhos.

Ando para atingir, não para chegar.

Ando ,ando, ando...

Ando pelos sonhos e delírios sem pensar aonde vou pousar.

Ando sem me levantar, sem me mexer, ando com a mente sem me controlar.

Ando por andar não por chegar.

Ando por trilhas desconhecidas pela mente, mas não pelo coração.

Ando e chego a lugares nunca antes vistos, mas sentidos.

Ando sem saber, mas sei.

Ando sem destino, mas com objetivo.

Ando e amo, amo e ando.

Ando sem pensar, mas sinto.

Ando sem olhos, mas vejo.

Ando sem pernas, mas não sem coração.

Ando sem a razão, mas com a emoção.

Ando, ando, ando...

Ando até aonde for.

Ando e volto.

Ando sem querer, não posso parar.

Ando pelos meus devaneios sem rumo, sem amanhã, mas ando.

Ando sem saber aonde chegar e sim aonde ir.

Ando acorrentado a uma mente que não se prende.

Ando sempre em busca não importa do que, mas ando.

Ando pelo infinito das idéias que nunca se atingi, mas ando.

Ando pelo louvor de andar mesmo sem chegar.

Ando por arriscar o nunca alcançar.

Ando pelos fios dos desníveis do não saber. Mas saber para que, se não vou chegar?

Ando pelos porquês do não saber e pelo saber dos por quês.

Ando por que ando e não importa por que ando. Ando por que estou vivo e vivo por que ando.


Ando, ando, ando...

Ah o tempo...

 E o tempo... Ah o tempo..,

Como passa e a vida segue e florescem as flores onde outrora eram apenas botões! 

É  lindo ver o nascer do futuro no hoje que de vigor se encanta no prazer do descobrir a cada dia, a cada apagar da lua e acender do Sol...

A onda

A onda vem se deita na areia, volta... vem e vai.

E a areia continua ali, parada, estática, imóvel.

E a onda se achando esperta, se derrama sobre a areia acreditando ser a dona da situação e nem percebe que ela, a areia, vai lhe sugando aos poucos sem vestígios deixar, fazendo-a acreditar que passa impune por seu território sem nada ter que pagar.

A areia é passiva, calada, condescendente. Não apresenta perigo aparente, aos olhos da onda se mostra firme e sem vontade, parecendo sempre disposta a servir de palco para ela que vem com tudo e se derrete sem medir espaço.

Ah... pobre onda, crente, crente que é a absoluta nem se dá conta que sem a areia para dar-lhe amparo nenhum espaço teria para suas madeixas poder jorrar.

A espera

Como é difícil, dolorida, amarga e infinita a espera.

Esperar pode ser um exercício de paciência e superação dos limites da tolerância.

Nem sempre o tempo cumpre o tempo determinado por quem tem que por ele esperar.

E como saber identificar o limiar do desistir para inicio dar a um novo e esperançoso aguardo? 

Talvez quando o esperar passa da ansiedade do conseguir para a angustia do dissabor de não mais querer.

A espera é válida e saborosa quando a luz da conquista pelo que se espera é renovada, mas a medida que ela se apaga pesarosa e insuportável torna-se o aguardo que passa a ter dimensões de interminável.

Esperar não garante alcançar, mas ter certeza e confiança no que se espera revigora as forças para no aguardo permanecer.

A Dama da sabedoria

 Ela é uma Dama de saias rodadas, de olhos arregalados e lábios carnudos.

Ela é sábia e amorosa,

Conquistadora e apaixonada.

Tem a sede pelo saber e a curiosidade do descobrir.


Quer a todos alcançar e se fazer presente e permanente, sem que dela queiram se livrar.


Ela é poderosa e transformadora.
É a Dama que abraça o coração, esquenta a alma, abre os olhos e ilumina a razão.
Ela é a Palavra bem dita.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

A espera

Como é difícil, dolorida, amarga e infinita a espera.

Esperar pode ser um exercício de paciência e superação dos limites da tolerância.
Nem sempre o tempo cumpre o tempo determinado por quem tem que por ele esperar.

Como saber identificar o tempo de desistir para inicio dar a um novo e esperançoso aguardo? Talvez quando o esperar passa da ansiedade do conseguir para a angustia do dissabor de não mais querer.

A espera é válida e saborosa quando a luz da conquista pelo que se espera é renovada, mas a medida que ela se apaga pesarosa e insuportável torna-se o aguardo que passa a ter dimensões de interminável.

Esperar não garante alcançar, mas ter certeza e confiança no que se espera revigora as forças para no aguardo permanecer.

Ansiedade

A ansiedade é a pressa que aperta o coração em busca da resposta que o tempo, ainda, não teve tempo para responder!

Para toda conquista existe um desafio

Estava vendo um programa de TV quando fui surpreendida pela afirmação que dizia mais ou menos o seguinte: - toda conquista é precedida de um desafio.  Parei, pensei e me dei conta que nunca havia levado tal fato em consideração, realmente, não há conquista se não há desafio a ser superado. Por vezes a sede de obter o sucesso é tamanha que pouco importa o que deve ser suplantado para tanto, as barreiras acabam ficando em segundo plano, quando na verdade se deveria dar mais valor aos obstáculos a serem vencidos para atingir o alvo tão almejado, aproveitar mais o que os percalços do caminho podem oferecer, até mesmo para se saborear com mais ardor o alcance das metas desejadas.


É como participar de uma corrida e a ansiedade por cruzar a reta de chegada é tanta que acaba por fazer com que nada do caminho percorrido, que pode ter muito a oferecer, seja observado. As flores do percurso não são vistas, o vento da estrada que bate no rosto não é sentido, tudo jogado fora para só se mirar no alvo, na reta de chegada que quando finalmente é atingida pode não ter mais o mesmo significado de quando simplesmente era perseguida, o que me faz pensar que o caminho pode ser muito mais importante do que o que se pensa querer atingir.

Não há como ser abraçado sem abrir os braços

Não há como ser abraçado sem abrir os braços...
Parece uma frase tão óbvia e sem o menor fundamento de ser questionada.
Mas não é tão simples se doar para o abraço receber e para o amor deixar entrar. Tem que se estar disponível para tal. De nada adianta ter alguém a clamar por dar-lhe carinho e afeto se teu canal de recebimento estiver fechado. Se estiveres com teus braços fechados o abraço passará por ti e não irás perceber, somente ficarás sem ele e o que é pior, poderá até estar querendo e necessitando recebê-lo e nem se dará conta do porque não o tiveste, quando bastaria ter aberto teus braços do coração e se deixar abraçar.

O abraço conforta e acalenta quem dele carece, mas só alcança a quem para ele se abre. De nada adiante gritar no calado de teu próprio anseio de amor sem permitir que teu grito alcance teu desejo. 

Limiar entre o querer e a obrigação de ter que fazer

Quando o limite do querer se funde com a culpa da obrigação de ter que fazer.
Quando não é possível separar o desejo do sentimento de dever.

Por mais que se queira não se é capaz de distinguir sentimentos tão distintos, porém tão capazes de se sobreporem.

Sempre haverá uma satisfação a dar, uma resposta a fornecer, uma tarefa a cumprir, quando não se é capaz de dizer não e se achar desobrigado a ter que agradar a todos. Nunca será o suficiente quando se crê que se deve ao mundo, pois a dívida será do tamanho da "culpa" e por isso implacável, por que o cobrador é impagável, tem várias vertentes e é o mais cruel de todos, você.

Por mais que se faça, sempre e invariavelmente, estará devendo, um mar de pura frustração e dor que não tem remédio nem tão pouco um fim. Sofrimento eterno na busca que não finda nem ameniza, pois não há quem possa te absolver a não ser o seu próprio eu.


De onde menos se espera...

De onde menos se espera...

Quando tudo parece resolvido, nada mais por fazer, a vida pode surpreender...

Nada é definitivo ao ponto de não poder mudar, transformar o que parece pronto.

Olhe em volta, abra a mente e permita-se viver, simplesmente viver e deixar a vida entrar pelos poros da energia.


A vida vive e o mundo gira, simples assim...

E o Natal chegou...

E mais um Natal... e mais um ano todos em volta da mesa.

Pensamentos, vagos e diversos pairam por aquela sala aromatizada pelos cheiros das guloseimas que bailam pelo ar em busca de conquistar os estômagos famintos que se permitem a tudo saborear, certos da absolvição pelo espírito de Natal, misturam-se aos sentimentos que visitam as mentes nas festas natalinas para logo depois ao túnel perdido dos casos não resolvidos e sem resposta retornarem.

Magoas são esquecidas, ou postas de lado, amores expostos, piedade e compaixão prometidas, necessidade de doação aflorada, perdões distribuídos, raivas sanadas... e por aí vai até que o dia 26-12 amanheça e tudo comece a girar em prol do frison do badalado e esperado 31-12, como se fosse o ultimo dia a ser vivido e todo espírito natalino é guardado até que o próximo Natal chegue e com ele todos sentimentos regados ao cheiro inebriante das rabanadas e ao corre, corre pelo melhor presente.

E mais uma vez é Natal

Mas o que é mesmo que se comemora no Natal¿ 

Caos

No meio do caos existe vida.

Viver no caos pode ser proveitoso,

Olha-se para um lado, para outro, senta-se no chão e se pensa: o que fazer¿ Por onde devo começar¿ ...E dá uma vontade de sair correndo, deixar tudo e todos, como se o mundo não apresentasse nenhuma solução sequer.

Mas no meio dos destroços pode-se achar a saída, basta saber e querer olhar o caminho.
O caos pode ser o impulso.

Existe uma ordem própria na desordem que alimenta e fortifica.

Dos destroços pode surgir a solução há tempos procurada e não achada na plenitude da organização.