Tenho tantos pensamentos que me invadem, me atormentam, me levam de uma certeza a outra — todas tão passageiras quanto uma cortina de fumaça.
Por que insisto em buscar soluções externas se não consigo sequer encontrar as minhas próprias?
Volto ao início, bebo um gole de minhas incertezas, observo o jardim de minhas conquistas, rego as flores que ali estão: algumas viçosas, das quais me orgulho, mas há outras que beiram a murchidão pela falta de rega. Esqueci de cuidar do que já tinha e parti em busca do que nem sabia o que era.