terça-feira, 22 de julho de 2014

O fim das tradições...

As tradições...

Mas afinal o que são as tradições? E mais ainda, o que seria o fim das tradições?

Seria talvez o fim de uma era de conceitos pré-estabelecidos por uma ou varias gerações que estão se sentindo atropeladas pelo avanço da tecnologia e crescimento da virtualidade que une cada vez mais os povos os deixando cada vez mais distantes?

Seria o fim do calor no olhar, do apelo do contato que busca o afeto no aconchego das relações presencias que estão sendo trocados pelo dedilhar insano abrindo caminhos para milhares de “amigos” sem emoção de eternos sorrisos, que não sofrem, não entristecem e são felizes incondicionalmente no universo das amizades “perfeitas”?

Até que ponto vale a agilidade de um mundo eficiente em busca de satisfazer seus seres cada vez mais sem tempo de viver e desfruta-lo?  Esperar com ansiedade pelo carteiro que tarda em passar com a carta do ser amando, telefonar aos amigos aniversariantes no lugar de enviar um ágil e certeiro “watsapp”. Ok, o mundo não comporta mais tais hábitos, é isso? Não há mais tempo para viver as emoções que precisam de tempo para serem sentidas? Perfeito, o tempo é escasso, a vida é breve e a praticidade empurra aos “aplicativos” que abreviam o trabalho de viver e ao mesmo tempo encurtam o poder da mente em estender a vida.

Tá bom então, o mundo mudou, as atividades do dia a dia aumentaram e o tempo útil para dar conta de todas as tarefas diminuiu e ninguém em sã consciência condena a eficácia da agilidade virtual. Ok. Mas e a educação, a tolerância, os bons hábitos, a generosidade, o respeito, o compromisso com as regras e vários outros atributos que veem desaparecendo no tal “mundo moderno”, onde estão indo parar? E o romantismo então, aquele que aquecia o coração e afagava a alma? Ai que saudades de ser antigo. Pois é sumiram todos e pelo visto, nem no campo virtual estão.

Será que o mundo da praticidade, modernidade, ou sei lá como devo aqui nominar, não tem espaço para hábitos “antigos” dos tempos que as pessoas faziam contatos presencias, que sabiam a cor dos olhos com quem falavam? É talvez seja falta mesmo de poder de visão, pois a posição mais usual agora é de seres de olhos baixos fixados nos seus objetos do desejo que os leva para o país das maravilhas da virtualidade que aproxima e distancia os seres. Talvez quando se voltar a andar e olhar para frente e ao redor se possa resgatar certas coisas ditas ultrapassadas, como a educação e tantas outras que já caíram em desuso. Quem sabe um dia surja um novo “aplicativo” no mercado que resolva ou quem sabe a virtualidade possa extinguir qualquer forma de matéria e ai nada terá importância, quem sabe?


E as tradições, afinal, o que são e para onde estão indo? Por favor, se encontrar alguma por ai diz que preciso muito revê-las. 


2 comentários:

  1. È amiga, tbm me pergunto aonde isso vai terminar.
    Eu gostaria de estar com vc quando encontrar as tradições.
    Parabéns por mais essa oportunidade de reflecçao
    Saudades
    Bjs
    Da sua sempre amiga
    Cleni

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    Respostas
    1. Amiga bom que ainda temos nossas tradições, como sentimento da amizade!!! Bom te ver por aqui!bjs

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