Não sei, mas escrevo.
Escrevo na calmaria da minha sala, no caos da bagunça da casa por arrumar,
no meio do almoço por fazer,
Na alegria do acordar e na preguiça do dormir,
Não sei por que escrevo
Talvez por não poder não escrever
A escrita me toma e eu a ela
Me treme as pernas, formiga-me a língua, arrepia-me a nuca, dói-me a cabeça, aperta-me o coração, embaça meus olhos, transborda-me a alma, -é paixão, amor, raiva, tristeza ,alegria…-I n q u i e t a ç ã o-
Não é minha a posse da atitude, sou serva das linhas que me escorrem pelos dedos e preenchem as páginas que voam na busca de serem lidas
A palavra se impõe, se exibe, se doa
Por que escrevo?
Ainda não sei, mas sei que não posso deixar de escrever
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