A ousadia lhe invadiu, sucumbiu ao desejo de transgredir.
Ultrapassou
as barreiras da decência estabelecida, das prisões sem grades, das amarras
impostas,
Sentiu
o desejo arder-lhe pelas pernas até encontrar o alivio nas pontas dos dedos
trêmulos de rubras terminações,
A
boca seca seguiu à caça dos famintos lábios que lhe observavam, ávidos de
prazer.
E
na insaciável busca do deleito frenético se entregou,
Corpos
suados, jogados, adormeceram ao apagar do sol e no nascer da lua que o quarto
iluminava pela discreta fresta da janela...
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