sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

As histórias que as pessoas contam...

“As pessoas contam ao longo da vida, as mesmas histórias, boas ou ruins, de formas completamente diferentes.” (José Augusto Miranda)

As histórias contadas são construídas à medida que se passa pela vida e à medida que a vida passa vão sendo contadas de formas diferentes.

As histórias são perenes, porém mutáveis de energia. Eternas, mas não estáticas. Trazem ou deixam ver o momento de quem as conta, mas só para os que sabem escutar com o coração. Quem narra pode dizer uma coisa e quem escuta pode receber outra, cada um tem a sua energia e sentimento para dar e receber.

As histórias confessam o que os olhos da alma viram e sentiram de mais importante e marcante para aquele ser que viveu tal fato. São únicas e individuais, nunca se vive a mesma coisa duas vezes, nem igual a ninguém. Por mais igual que possa parecer, nunca será.
E únicas são na essência e na narrativa. Hoje podem ser contadas de uma forma e amanhã de outra, mas continuarão as mesmas histórias.

Os sentimentos mudam e a maneira de sentir as próprias histórias também. Quando se é criança, a inocência pode fazer ver as histórias menores ou maiores do que são. Mas à medida que se cresce os pesos sobre os fatos vividos podem mudar, e as mesmas histórias passarem a ser contadas de outra forma. Não por serem diferentes, mas por que se sente diferente. A dor de ontem, pode não mais doer hoje, o que faz feliz hoje pode não mais fazer amanhã. E assim a vida vai vivendo e contando suas histórias montadas ao seu longo com a narrativa do momento do conto.


O que é contado hoje só pertence ao hoje, pois hoje é hoje e nunca será ontem ou amanhã. O de amanhã só será se o amanhã o revelar e o de ontem já foi e não mais voltará.

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